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CONSCIÊNCIA AMBIENTAL: A PRESERVAÇÃO DA VIDA ATRAVÉS DAS ESPÉCIES E COM O CUIDADO COM O MEIO AMBIENTE!

            Manhã fria, dirigindo seu veículo, vidros fechados. O ambientalista avistou logo acima do assoalho, próximo ao câmbio um pacote de balas de morango, eis que, abre uma e coloca o plástico que a envolvia em seu bolso. Quando surge um pensamento! “Baixar o vidro e jogá-lo pela janela”.

            Neste exato momento, pensou! Jogar ou não jogar o plástico pela janela? Quando de repente, passa um filme em sua mente. O plástico voando pela janela e caindo no acostamento, após dois dias, com o sol no zênite, o odor do açúcar envolvido pelo aroma artificial de morango, se disperse pelos arredores, ali próximo, passeia um camundongo silvestre, que percebe o cheiro e se dirige para a beira da pista, averiguando-o. De repente, vem à sua mente! Primeiro: o roedor por estar exposto a beira da pista, fora da vegetação, uma ave de rapina o vê e o captura, pobre roedor; segundo: o plástico poderia se deslocar para a pista e algum veículo, ao passar atropela o animalzinho. Coitado!

           Mas, mesmo, com tudo isso, poderia acontecer o pior, o pobre animal, poderia começar a passar a língua sobre o plástico, embriagado pelo sabor delicioso do açúcar, comece a mastigar e de repente, engula a embalagem, após algumas horas, com fortes dores abdominais, o pobre bichinho fica incapacitado de comer e bebê, e enfraqueça com isso tudo, desnorteado comece a perambular. E a esmo, quando de repente, surge uma assustadora cobra verde, e com seu enorme apetite, se deparando com uma presa fácil, lance o bote, o envolvendo em um abraço frio e mortal, pronto! Adeus ratinho.

            Mas, isso não acaba aí, devido à ingestão do roedor, a pequena e assustadora serpente, começa a se sentir mal, isso após a digestão do ratinho, onde o plástico não foi absorvido pelo seu organismo, pobre cobrinha. O efeito depois de alguns dias é quase que fatal, o animal fica parado, inerte por dias, o aparelho digestivo travado, o plástico ainda intacto em suas entranhas a incomoda. Sem suportar mais, o réptil resolve se aquecer ao sol. Veja só que triste fim, com o sangue ainda frio, o plástico incomodando em sua barriga, o animal fica ainda mais lento, enquanto no alto de uma enorme árvore, uma aroeira ressequida pelas intempéries climáticas, um gavião carijó empoleirado, observa e se lança sobre a cobra. Agarrado-a com suas garras afiadas, lá se foi uma cobra, após o seu aperitivo matinal, e de papo cheio, a ave resolve descansar em um galho de jurema preta.

            Ali estava a ave de rapina, de papo cheio, mas, de repente, sentiu um incômodo estranho, mais uma vez o plástico atua, após os líquidos corrosivos da digestão, consumir toda a cobra, o plástico cola em seu aparelho digestivo. Mais uma vítima, o gavião sem poder alçar voo, sem poder se alimentar nem beber, sucumbe e cai ao solo.

        Olha lá quem vem farejando o chão! Sim, ela mesma, uma raposa da Caatinga, esguia e sorrateira, aproveitadora de qualquer oportunidade para se alimentar, encontra ao chão o pássaro desfalecido. Imediatamente, o carrega para sua toca e começa a se alimentar. Pobre canídeo, após esta saborosa refeição, não deu outra, todos os restos mortais da ave foram absorvidos, transformados em energia para o seu corpo, a parte desnecessária foi expelida em suas fezes, enquanto o pequeno pedaço de plástico continuará em seu estômago, fazendo-a contrair-se em cólicas terríveis. Mas seus esforços para tentar eliminar o que a incomodava, foram em vão. Mais uma vítima.

              Tudo tem fim, mas, como o plástico leva centenas de anos para se decompor, a raposa começou a entrar em estado de decomposição, sua carne exala o forte odor característico de putrefação, cheiro irresistível para os urubus, eita! Olhe o urubu se aproximando…

           Em seus devaneios, se assusta o ambientalista! Melhor deixar o plástico no bolso, levar para casa e dar a destinação correta. Pensando bem, mesmo depois de passar por tantos aparelhos digestivos, pode ser que o plástico ainda tenha o mesmo odor artificial do morango. Vai que o urubu morre, e outro rato encontra o plástico…

               Não existe jogar fora! Tudo que produzimos fica aqui, será lançado e decomposto na natureza.

Jobijander Pinto da Purificação

Macaúbas – Bahia, 20 de maio de 2021.

De acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente, o plástico leva mais de 400 anos para se decompor, mas é preciso ampliar informações sobre o assunto.

O termo “tempo de decomposição” refere-se ao tempo que os produtos levam para se decompor e desaparecer do meio, variando de acordo com a natureza do material. Além do longo período de decomposição, muitos materiais causam danos ao meio ambiente e à saúde de seres humanos e animais se descartados de maneira incorreta, como é o caso do plástico.

Grande parte das embalagens de plástico que consumimos podem ser recicladas, entrando novamente na cadeia de produção e livrando o meio ambiente de um amontoado de resíduos cuja decomposição levará milhares de anos.

FONTE: Blog Alécio Brandão

Jovane Sales nasceu em Macaúbas-BA. Desde criança sempre foi apreciador da leitura; concluiu o curso magistério com apenas 17 anos de idade. Com seu carisma, conquistou amizade das crianças, jovens e principalmente das pessoas com mais idade. Jovane Sales sempre gostou de política, foi Vereador, trabalhou na Câmara dos Deputados, Assembléia Legislativa da Bahia e atualmente é funcionário concursado da Prefeitura de Macaúbas. Pensando na população ele criou um Blog para atualizar a todos sobre o que está acontecendo na Região da Bacia do Paramirim, Bahia, Brasil e mundo.

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