ELEIÇÕES 2022 BRASIL: LULA VENCEU AS ELEIÇÕES MAIS O PAÍS ESTÁ DIVIDIDO POIS, O PODER EMANA DO POVO

“As manifestações pacíficas sempre são bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população. Como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”, disse Jair Bolsonaro na terça-feira 01.novembro.2022.

Ocupar e se manter nos poderes sempre foi obsessão dos homens , isso desde da idade antiga; Até na Grécia (berço da civilização ocidental), teve vários momentos de autoritarismos …; Ainda assim, foram eles que tiveram  a ideia  de pensar numa forma  de governo onde  o povo em estava na dianteiras de todas as decisões coletivas, e foi assim que surgiu a Democracia – (literalmente – Povo no poder).

Foi em Atenas em 510 AC que Clistenes rompeu contra  o ditador Hípias  para depô-lo e formar o governo com a participação de todos, ainda assim, outras cidades estados de mantinham autoritárias e belicistas a ex. de Esparta; Mas devo deixar claro que lá nessa época foi tudo quase ainda um embrião da ideia, pois poucos povos e nações admitiam e admitiram essa nova forma de governo, uma vez que a monarquia absolutista (onde o rei manda em tudo, inclusive no clero, e onde na falta do rei morto? Rei posto, só que esses Reis postos, (novos reis) eram sempre da mesma dinastia (filhos, irmãos, esposa, etc.); Foi assim, em todos os grandes impérios, e ex. do império Romano, Britânico, dentre outros, se mantiveram autocráticos por séculos ainda.

Foi só no ápice da idade média, no fervor da renascença, que alguns filósofos surgiram com algumas ideias, onde dava mais objetividade e praticidade para acrescentar ao regime idealizado a cerca de 2.000 anos antes; E assim sugiram os filósofos contratualistas e ex. de  inglês Thomás  Hobers, (em suas obras Leviatã e o cidadão, onde o mesmo previa uma sociedade forte), Jonh Look e Russeau, onde basicamente  e resumidamente, eles achavam que os homens deveriam  sai do “estado de natureza”, ou liberdade sem limites, para um estado de contrato sócias , ou seja, para os homens viverem mais em harmonia, eles tinham que admitirem ou de obrigarem, e viver sobre uma forma de um literalmente (contrato social ), ou pacto social, isso visando uma certa harmonia antropológica nas convivências; Outro filósofo que falou sobre o tema foi o francês Montesquieu, (século XVll), onde na obra (O espírito das leis), o mesmo discorre que os homens conseguem conviverem mais racionalmente criando leis e as cumprindo, pois assim, também, era uma firma de estabilização social.

Dito isso (resumidamente); Saltamos pra o nosso Brasil das últimas eleições, e em especial, os pleitos para escolha do novo presidente.

Ora, se vivemos numa suposta democracia (desde da nova constituição de 1988, ou “Carinhosamente” denominada CONSTITUIÇÃO CIDADÃ); Onde os legislativos (deputados federais e senadores), representam o povo, e os mesmos eleitos pelo povo com as atribuições de fazerem e homologarem as leis; Leis essas que são criadas e passadas para o poder judiciário fazer cumprir o que foi votado nas duas câmaras legislativas de forma  isenta e imparcial e para serem cumpridas por todos (indistintamente).

Vale destacar que o órgão máximo para questões de eleições em nosso país é o TSE, onde o mesmo é chefiado por um ministro do STF e de forma rotativa (bianual), e alguns outros ministros do mesmo STF e várias outras autoridades técnicas, e todas essas autoridades com a função de planejar, normatizar, apurar e proclamar os vencedores.

Vale destacar que tudo nessa vida (para ser harmônico e duradouro obedece leis ou regras pré-aceitas);  Senão  vejamos; O casamento civil obedece leis; Todos os jogos tem regras; Todos os esportes também; No trânsito tem as leis do trânsito, por fim, as inexoráveis leis da física, enfim; Vocês tão vendo como seguimos os filósofos “legalistas e contratualistas do passado”.

E foi só quase por isso é que não vivemos em conflitos sociais e até guerra civil diariamente.

Ato continuo – No tocante às eleições também tem regras, e várias regras , pois quando qualquer pessoa se propõe a ser um candidato, esse primeiramente tem que fazer parte de um partido, possuir várias certidões negativas criminais e civis, esse partido tem que estar legalizado , e esse partido é obrigado a aceitar as regras das eleições, a começar por prazos, registros dos candidatos, receitas e gastos e balanços financeiros das campanhas, enfim, precisa de ter um equipe de especialistas jurídicos, para acompanhar o pleito e não ter surpresas indesejadas de indeferimentos e anulações (antes, durante e depois do pleito).

Mas agora finalizando.

Se a candidato da Coligação representado pelo número 13 (PT  Lula) cumpriu todos essas centenas de pré-requisitos e depois da votação do segundo turno  (do dia 30.20.22) obteve mais votos do que o outro candidato (o atual presidente Bolsonaro), e tudo isso homologado pelo órgão máximo eleitoral do nosso país O TSE, esse mesmo que irá diplomar (reconhecer judicialmente  o eleito).

Agora fica a pergunta?

O que legalmente não está de acordo com o que rege as leis eleitorais do nosso país?

Agora, se muitos dos eleitores perdedores não estão aceitando o resultado legal e pedindo intervenção militar,  vale destacar que (até intervenção militar Art. 142) tem que obedecer os trâmites constitucionais também, não só gritar em porta de quartéis; O que percebo é que muitos estão querendo “jogar tudo pra cima” como se faz em mesa de jogos de cartas e meda de bar, ou em jogo de várzea;

Agora fica a pergunta?

Essas atitudes de fechar rodovias está de acordo com as leias vigentes no Brasil? 

Mas, fica umas máximas pra essa gente.

Fome “se resolve com alimentos”; Sede “se resolve com água”; Dívidas “se resolve negociando e pagando”; E Eleições “se vence com menos rejeições, mais empatias, e mais votos apurados”.

O resto são “choros dos que perdem”, pois, muitos não podem vencer, uma vez que “só existe uma cadeira”.

A cadeira “dos sonhos e das desilusões!

“A imprensa tem que acordar para o fato de que 96 milhões não votaram no Lula.

Corremos o risco de repetir a Ucrânia de 2014?

Não sei. Estou atento e preocupado”.

Na eleição deste ano, estavam aptos para votar 156.454.011 milhões de eleitores.

Lula recebeu 60.345.999 milhões, enquanto Bolsonaro teve 58.206.354 milhões.

Ou seja  96.108.012  milhões não votaram em Lula.

IMAGENS FORTES…

Carro atropela manifestantes Bolsonaristas durante bloqueio em estrada em Mirassol (SP)

” Um povo que aceita passivamente a corrupção e os corruptos, não merece a liberdade. Merece a escravidão.

Um país cujas leis são lenientes e beneficiam bandidos, não tem vocação para a liberdade. Seu povo é escravo por natureza.

Um povo cujas instituições, públicas e privadas, estão em boa parte corrompidas, não tem futuro. Só passado.

Uma nação, onde a suposta sociedade civil organizada não mexe uma palha se não houver a possibilidade de lucros, não é capaz de legar nada a seus filhos, a não ser dias sombrios.

Uma pátria, onde receber dinheiro mal havido a qualquer título é algo normal, não é uma pátria, pois nesse lugar não há patriotismo, apenas interesses e aparências.

Um país onde os poucos que se esforçam para fazer prevalecer os valores morais, como honestidade, ética, honra, são sufocados e massacrados, já caiu no abismo há muito tempo.

Uma sociedade onde muitos homens e mulheres estão satisfeitos com as sórdidas distrações, em transe profundo, não merece subsistir.

Só tenho compaixão daqueles bravos, que se revoltam com esse estado de coisas. Àqueles que consideram normal essa calamidade, não tenho nenhum sentimento.

Como é perigoso libertar um povo que prefere a escravidão!”

(Nicolau Maquiavel)