NEM SEMPRE VENCEMOS PORQUE SOMOS SUPERIORES!
O sujeito no poder, passa tanto a “pisar em ovos”, que perde a humildade, os amigos e não enxerga que caminha pra trás e a um passo do precipício!
Nem sempre vencemos disputas, quando não as perdemos! Paradoxalmente, essas vitórias não decorreram dos nossos esforços e méritos.
Foram resultados circunstanciais.
Vencemos porque nossos adversários não foram sábios e erraram demasiadamente.
Eles é que perderam!
Não foram organizados, obstinados, convincentes e “dormiram no ponto”, como fez a lebre na estória infantil, vencida pelo cágado.
Reconhecer este fato, é que dimensionará se nos tornaremos vitoriosos de verdade, ou lebres soberbas e sonolentas, que perdem corridas para cágados!
Alguns vitoriosos se acomodam e se embevecem pelo poder, a ponto de não enxergarem a “cobra fumando” e nem ouvirem a “jiripoca piando”!
Se cercam de assessores limitados intelectualmente; cegos para o que acontece em suas cercanias; surdos para o clamor das ruas e mudo pelo comodismo de se acharem confortáveis, seguros e temerosos de mudanças. E mal vêem o tempo passando e as disputas retornando.
Foi assim com Valderico Reis em Ilhéus e Vane do Renascer em Itabuna.
Foram prefeitos eleitos porque gestores que os antecederam falharam no “dever de casa”! Vane e Valderico venceram, mas não convenceram e depois perderam, porque não souberam se comportar com humildade na conduta, coerência no cumprimento do que prometeram e eficiência em suas decisões e ações.
Aprender com as quedas nos faz andar melhor e correr mais, à frente equidistante, com o aprendizado dos tombos e machucados.
Resiliência rima com persistência, que combina com prossegir com eficência.
E a vida é uma escola.
Precisamos aprender com os erros e ter humildade de escutar o que diz nossa própria consciência e aqueles que querem que vençamos sempre!