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POLÍTICA: COM 9 MESES DE MANDATO LULA TEM REJEIÇÃO IGUAL À DE BOLSONARO E O DÉFICIT PRIMÁRIO QUE ULTRAPASSA OS R$ 105 BILHÕES

Presidente registra taxa levemente maior de “ótimo” e “bom” que seu antecessor, mas avaliação negativa fica na mesma casa…

O trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é considerado “ruim” ou “péssimo” por 35% dos brasileiros, segundo pesquisa PoderData realizada de 24 a 26 de setembro de 2023. Seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), tinha taxa praticamente idêntica (34%) no mesmo período de mandato.

Apesar de a rejeição ser quase igual, o petista tem 5 pontos percentuais a mais que o ex-presidente no eleitorado que o considera “ótimo” ou “bom”. Leia os números no infográfico:

O petista, junto com Bolsonaro, tem a pior rejeição para um 1º turno de mandato quando se consideram só os 3 semestres iniciais. Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso no 1º mandato, Lula e Dilma Rousseff também no 1º ano, quando assumiram, tinham taxas menores de “ruim” e “péssimo”. O recorde desde a redemocratização é de Dilma, que nos 9 meses iniciais de seu 2º mandato tinha 69% de rejeição. Meses depois, a petista enfrentou um processo de impeachment e foi deposta do cargo.

O Poder360 considerou o levantamento PoderData mais recente sobre a avaliação de Lula e os estudos de outras grandes empresas no caso de outros presidentes. Os dados estão disponíveis no acervo antigo do Agregador de Pesquisas do Poder360.

Mesmo com metodologias e períodos minimamente diferentes de coleta de dados, os resultados ajudam a ter uma noção do desempenho de cada um dos chefes do Executivo.

O governo federal acumula um déficit primário que ultrapassa os R$ 105 bilhões entre janeiro e agosto deste ano, o pior resultado para as contas públicas no período desde a pandemia, em 2020.

Nesse ritmo de gastos mais acelerados que receitas, a estimativa do mercado financeiro é de que as contas públicas terminem o ano com R$ 106,5 bilhões negativos, enquanto o próprio governo espera um rombo de R$ 141,4 bilhões.

Além disso, segundo economistas ouvidas pelo g1 é bastante improvável que o déficit seja zerado em 2024, como pretende o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Se essas estimativas se concretizarem, será o retorno dos resultados negativos após uma interrupção apenas em 2022, quando houve superávit. Antes, o país havia passado por uma sequência de oito anos de déficit.

Os resultados ruins nas contas públicas podem gerar impactos importantes sobre a economia do país e, consequentemente, para a população.

Entre os destaques, estão:

🏃 a insegurança para os investidores com o rombo nas contas do governo, o que pode levar a uma saída de recursos do Brasil para outros países vistos como mais seguros;

📉 a redução de investimentos no país, já que os empresários ficam mais avessos ao risco, produzem menos, geram menos emprego e menos renda para a população;

🛑 a possibilidade de estagnação da atividade econômica, dado o cenário mais incerto;

📈 o aumento das projeções de inflação, pois os gastos elevados precisam ser cobertos pela emissão de moeda;

💰 o aumento de juros, pois o governo precisaria oferecer retornos mais expressivos para os investidores para atrair dinheiro estrangeiro;

Veja mais detalhes a seguir.

O que significa um rombo nas contas públicas?

Em poucas palavras, um rombo nas contas públicas significa que o país está gastando mais do que arrecadando, antes do pagamento de juros da dívida. Na literatura econômica, a situação é chamada de déficit primário.

“O déficit primário ocorre quando a arrecadação federal é inferior às despesas, ou seja, o dinheiro que o governo possui é insuficiente para pagar todas as contas públicas”, explica Ariane Benedito, economista e RI da Esh Capital.

As maiores dessas contas são os pagamentos de aposentados e pensionistas do INSS, os salários de funcionários públicos, gastos com auxílios sociais, subsídios e as despesas essenciais de um governo.

A chefe de economia da Rico, Rachel de Sá, faz uma analogia: pensando a lógica das contas do governo dentro de um orçamento familiar, o déficit primário aconteceria quando o salário não fosse o suficiente para pagar as contas.

Assim, a família pegaria um empréstimo para pagar as contas e o seu financiador (que é quem vai receber os juros pagos pela família) seria o banco. Para conseguir pagar o empréstimo e não ter mais problemas com suas contas básicas, a família teria duas opções: diminuir os gastos ou aumentar os ganhos.

Para o governo, a lógica é a mesma. O déficit só pode ser reduzido caso haja uma forte queda nos gastos, ou que a arrecadação federal aumente o suficiente para fechar no azul.

A solução proposta pelo governo federal tem sido a de aumentar os ganhos, como foi proposto pelo Ministério da Fazenda no projeto do novo arcabouço fiscal.

Contas públicas têm déficit de R$ 79 bilhões até agosto:

Com mais de 100 bilhões de rombo nos oito primeiros meses, governo Lula chega ao pior resultado de contas públicas no primeiro ano de mandato da história

Os dados são do TCU, Tribunal de Contas da União e estão em reportagens do UOL, Globo, Estadão, entre outros

Com isso, Lula reverte (negativamente) superavit de Bolsonaro no período de janeiro a agosto.

As contas do governo central tiveram um rombo de R$ 104,6 bilhões nos primeiros oito meses deste ano. Trata-se do pior resultado nessa comparação para um primeiro ano de mandato presidencial, segundo informações do Tesouro Nacional.

O déficit indica que o governo gastou mais do que arrecadou no período. O dado agrega estatísticas do Tesouro, Banco Central e INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Governo precisa ainda de 168 bilhões para colocar as contas em dia, por ter gasto mais do que arrecadou nos primeiros meses

Ariane explica, no entanto, que, diferente de uma família, o governo não é um gerador de capital, mas sim um utilizador. Em outras palavras, nenhum governo tem a capacidade de gerar dinheiro para a economia, mas é ele quem utiliza.

A possibilidade de estagnação da atividade econômica, dado o cenário mais incerto;

📈 o aumento das projeções de inflação, pois os gastos elevados precisam ser cobertos pela emissão de moeda;

💰 o aumento de juros, pois o governo precisaria oferecer retornos mais expressivos para os investidores para atrair dinheiro estrangeiro;

FONTE: Pode 360 / G1

Jovane Sales nasceu em Macaúbas-BA. Desde criança sempre foi apreciador da leitura; concluiu o curso magistério com apenas 17 anos de idade. Com seu carisma, conquistou amizade das crianças, jovens e principalmente das pessoas com mais idade. Jovane Sales sempre gostou de política, foi Vereador, trabalhou na Câmara dos Deputados, Assembléia Legislativa da Bahia e atualmente é funcionário concursado da Prefeitura de Macaúbas. Pensando na população ele criou um Blog para atualizar a todos sobre o que está acontecendo na Região da Bacia do Paramirim, Bahia, Brasil e mundo.

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