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COVID-19 NÚMERO DE CASOS: COMO ESTÃO OS MUNICÍPIOS APÓS 30 DIAS DOS FESTEJOS JUNINOS

Infelizmente ainda há um número elevado de pessoas que instem em descumprir os protocolos de segurança, não fazendo uso de máscaras participando de aglomerações, principalmente nos finais de semana, que além de se contaminar ainda põe em risco a saúde de terceiros.

Paula, mora em outra cidade, mas foi passar a noite de 23 para 24 de junho com a família. A casa tava toda enfeitada e a família fez muita comida e bebida. O problema é que, além da sua visita, em determinado momento muitos amigos se juntaram à festa. “Iniciamos a noite em mais ou menos oito ou dez pessoas. Mas teve uma hora que chegou a ter entre 15 e 18 pessoas. Amigos que chegavam de máscaras, mas depois tiravam as máscaras. Todos em uma varanda. Nessa hora a gente começou a ficar procupado”, reconhece. Inofensivo para alguns, o tipo de confraternização narrado por Paula é um dos prováveis motivos do crescimento do número de casos de coronavírus em cidades do interior da Bahia com tradição do São João.

“Teve mesa com seis a oito pessoas. Compartilhamos das mesmas comidas, bebidas e objetos”, afirma Paula, que diz ter procurado usar sempre o álcool gel. “Vi aglomerações em outras casas também. Todos sem máscara. A gente sempre acha que ninguém tem o vírus”. O São João no interior é conhecido por três fenômenos de fluxo de pessoas: o primeiro deles é a grande quantidade de gente que se desloca da capital para as “roças”; o segundo é a multidão que se espreme nas praças; e o terceiro, bastante animado, é o trânsito que ocorre de casa em casa para tomar o licor do vizinho, dançar um forró e comer aquele amendoim. Este ano, apenas a aglomeração nas praças foi banida da festa por conta da pandemia do novo coronavírus.

“Mesmo com as restrições implantadas, ampliação da fiscalização e campanhas educativas, infelizmente houve casos de desrespeito ao decreto e muitas reuniões familiares. Um costume aqui do interior e com certeza isso contribuiu de forma definitiva para o aumento do número de casos”.

“Além de diversos eventos em nossa região, também aconteceram reuniões às escondidas, inclusive com fogueiras, que estavam proibidas pelas prefeituras. Agora estamos sofrendo com as consequências do São João, podemos notar observando os dados do boletim de nosso região, os casos dispararam em alguns municípios.

Agora comecará uma nova batalhas das Prefeituras e Secretarias da Saúde para se organizarem novamente para controlarem o aumento dos casos da COVID-19, até porque muitas pessoas que se vacinaram acham que já podem voltar a vida normal novamente.

Quem já recebeu pelo menos uma das doses da vacina contra a covid-19, precisa ficar atento para continuar seguindo os protocolos de segurança, como álcool em gel e máscaras de proteção, pois ainda existe o risco de ser infectado pela doença e ainda colocar outras pessoas em riscos. Confira abaixo os cuidados que ainda devem ser tomados mesmo por quem já foi contemplado com a imunização da covid-19 durante a pandemia:

 1 – Pensar que está ‘totalmente imunizado’ após a segunda dose

Não é considerado ‘totalmente imunizado’ pelo menos duas semanas após as duas doses de vacinação. De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, ‘geralmente o corpo leva duas semanas após a vacinação para gerar proteção (imunidade) contra o vírus’.

2 – Achar que não pode mais se infectar

Especialistas alertam que algumas pessoas que já tomaram as duas doses do imunizante e estão totalmente vacinadas contra a covid-19 podem ficar doentes porque as vacinas não são 100% eficazes. A possibilidade é pequena, mas em alguns casos, você pode ser infectado.

3 – Não se isolar se tiver sintomas

Qualquer pessoa vacinada com sintomas deve ser isolado e avaliado clinicamente, especialmente se foi exposto a uma pessoa com covid-19 ou com suspeita da doença. Se esteve com alguém com a doença, mas não apresenta sintomas, não precisa se isolar ou fazer um teste.

4 – Deixar de lavar as mãos com frequência

A higienização frequente das mãos deve continuar mesmo se você já tomou as duas doses da vacina. Afinal, em espaços públicos fechados é improvável que possamos saber se outras pessoas foram vacinadas ou se correm risco de adoecer gravemente.

Jovane Sales nasceu em Macaúbas-BA. Desde criança sempre foi apreciador da leitura; concluiu o curso magistério com apenas 17 anos de idade. Com seu carisma, conquistou amizade das crianças, jovens e principalmente das pessoas com mais idade. Jovane Sales sempre gostou de política, foi Vereador, trabalhou na Câmara dos Deputados, Assembléia Legislativa da Bahia e atualmente é funcionário concursado da Prefeitura de Macaúbas. Pensando na população ele criou um Blog para atualizar a todos sobre o que está acontecendo na Região da Bacia do Paramirim, Bahia, Brasil e mundo.

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