ACM NETO DIZ QUE NÃO PRECISA DE PADRINHO POLÍTICO E NEM DE BENGALA PARA GANHAR AS ELEIÇÕES

Pré-candidato ao Governo da Bahia, ACM Neto (União Brasil) afirmou hoje, em entrevista à Rádio Metrópole, que não precisa de padrinho político para ser eleito.

O ex-prefeito de Salvador fez referência a dois de deus adversários na disputa pelo Palácio de Ondina: Jerônimo Rodrigues (PT), que têm o apoio do ex-presidente Lula (PT), e João Roma (PL), que conta com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Pretendo chamar a atenção das pessoas com meu estilo. Um estilo aberto ao diálogo, que não precisa estar ali apaixonadamente defendendo um padrinho político. Ou buscando nesse padrinho político uma bengala, como se futuramente a Bahia fosse governada pelo padrinho de A, B ou C. A Bahia será governada pelo próximo governador”, reiterou Neto.

O pré-candidato também fez críticas a Jerônimo Rodrigues, acusando-o de utilizar mentiras na pré-campanha. “se Pinóquio fosse personagem dessa disputa eleitoral, iria perder para algumas pessoas que estão falando mentiras”, ironizou.

“Sem pressa”

ACM Neto voltou a dizer que não tem pressa para escolher o vice e sugeriu que o prazo pode ser esticado até o período das convenções partidárias, que ocorrem entre julho e agosto. No entanto, ele admitiu que deve tomar essa decisão antes.

“Temos que fazer uma coisa pensada, planejada, organizada, que traduza a melhor composição política para vencer a eleição”, apontou.

Neto aproveitou para destacar a construção do que chamou de “maior aliança partidária” na eleição. “Temos hoje um arco de aliança partidária que é o maior da Bahia. Superior, inclusive, do candidato ao governo. O que é algo inédito em nosso estado. Normalmente, a candidatura de oposição nasce menor. Nasce com quantidade de partido menor, e nós conseguimos construir uma aliança que será superior à candidatura oficial”, afirmou.

Terceira via

O pré-candidato falou sobre a construção de uma terceira via para a eleição nacional e disse que acredita que o projeto pode não vingar, por conta de uma “desorganização”.

“Está muita desorganizado. Diminuiu o número de candidatos. Mas hoje realmente não é possível enxergar uma união desses nomes. As vaidades pessoais estão presentes”, disse.

Na avaliação de Neto, a eleição nacional será definida entre a escolha daquele que “errar menos”. “Não há hoje um candidato ideal para o brasil. Todos têm pontos positivos e negativos. A escolha vai ficar entre o que tiver menor rejeição, entre o que falar menos bobagem e errar menos”.

FONTE: Toda Bahia