COVID-19 / ÔMICRON: BAHIA E A REGIÃO DA BACIA DO PARAMIRIM TEM MAIOR TAXA DE TRANSMISSÃO DESDE O INÍCIO DA PANDEMIA
Casos ativos tiveram aumento de 992,6% nos primeiros 24 dias de janeiro
Em seu município o que o Poder Executivo e o Legislativo está fazendo para conter a pandemia
O terceiro ano da covid-19 começou sem trégua: a Bahia registrou a maior taxa de transmissão da doença desde o início da pandemia. No dia 19.jan.2022 de janeiro, esse indicador, chamado de fator RT, ficou em 4,36.
Na última segunda-feira 24.jan.2022, ele estava em 2,22. Isso significa que cada 100 infectados passarão o vírus para outras 222 pessoas. Embora tenha caído no período de cinco dias, o número é o maior já registrado após o novo Coronavírus atingir o auge no estado, em meados de 2020.
Para que a pandemia fique controlada e haja redução da curva de contágio, ele precisa estar abaixo de 1.
No dia 01.jan.2022, esse índice estava em 0,42. Em comparação com o balanço mais recente, o aumento foi 423,8% na taxa de transmissão do estado, que também está acima da média nacional, fixada em 1,64.
Ou seja, os pacientes da Bahia transmitem o vírus para mais gente do que a soma geral de todo Brasil.
VACINA É SEGURA E NÃO TEM CONTRAINDICAÇÃO.
Meu filho Pietro Davi, 12 anos, vacinando contra covid-19; estamos preocupados com a saúde dos nossos dependentes, principalmente nesse pico da PANDEMIA, quando aumenta assustadoramente o número de pessoas contaminadas por COVID-19.
” VAMOS FAZER DA NOSSA PARTE PRA DEUS NOS AJUDAR.”
Pessoas vacinadas têm muito menos chances de desenvolver quadros graves da covid-19, mas ainda podem transmitir a doença.
Para que isso não ocorra, é fundamental manter o uso de máscara, além da higienização das mãos e do distanciamento social.
Lembre-se: as mesmas medidas que evitam o Coronavírus também previnem contra a gripe e outras infecções virais.
Faça a sua parte, o Carnaval foi cancelado e o número de mortes diminuiu.
Mas, se a população não vacinar, o número de mortes irá aumentar e não poderemos o São João festejar.
Músicos de Macaúbas cantam o LAMENTO JUNINO com saudades do São João.
Gostariamos de parabenizar e agradecer aos profissionais da área da Saúde e todos que trabalharam no combate a COVID-19, todos, sem exceção, do fiscal, enfermeiro, auxiliar de enfermagem, prestador de serviços gerais ao médico intensivista, que tem dedicado parte de sua vida, inclusive colocando em risco a própria vida, para enfrentar a epidemia da COVID-19.
Sobrecarga no Lacen
Essa grande quantidade de infectados pode ser observada pelos resultados do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Um a cada dois testes analisados dá positivo. No dia 1º de janeiro, esse número era menor que sete – um aumento de 723% de amostras positivas para a doença, em três semanas. Segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), o laboratório passou a receber mais que o dobro de testes por dia neste período.
A ômicron, considerada mais transmissível por especialistas, também é a culpada pela alta no número de casos ativos, que saltou de 1.830 para 19.995, nos primeiros 24 dias de janeiro. Isso significa um aumento de 992,6% na circulação do vírus.
O número mais preocupante, hoje, é justamente essa quantidade de casos ativos. “São as pessoas que estão cursando a doença e são potenciais transmissores do vírus. Vínhamos numa situação de controle da situação epidemiológica, mas o aumento que tivemos do dia 1º de janeiro para cá é gritante, uma progressão exponencial”, alerta Saavedra.
A contaminação desenfreada faz o governo do estado retroagir em algumas medidas, como diminuição do público em festas de 3.000 para 1.500 pessoas e suspensão de visitas nas unidades de internação. O atendimento presencial também foi suspenso na Assembléia Legislativa e Câmara Municipal de Salvador.
MUNICÍPIOS DA BACIA DO PARAMIRIM E CIDADES AMIGAS MOSTRAM O AUMENTO DO NÚMERO DE CASOS ATIVOS
Lembre-se: as mesmas medidas que evitam o Coronavírus também previnem contra a gripe e outras infecções virais.
Faça a sua parte, o Carnaval foi cancelado e o número de mortes diminuiu.
Mas, se a população não vacinar, o número de mortes irá aumentar e não poderemos o São João festejar.
Saiba mais notícias atualizadas de nossa região no blog: www.blogjovanesales.com.br
• Paramirim – Ativos 75 / suspeito 39
• Macaúbas – Ativos 67 / suspeito 346
• Caturama – Ativos 06 / suspeito ?
• Boquira – Ativos 34 / suspeito ?
• Oliveira dos Brejinhos – Ativos 52 / suspeito 120
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• Botuporã – Ativos 07 / suspeito 25
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• Livramento – Ativos 76 / suspeito 01
• Paratinga – Ativos 49 / suspeito 94
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• Riacho de Santana – Ativos 93 / suspeito 161
• Caetité – Ativos 348/ suspeito 252
• Barreiras – Ativos 385 / suspeito 120
• Guanambi – Ativos 1098 / suspeito 502
• Lagoa Real – Ativos 127 / suspeito ?
- Salvador – 5.364
- Feira de Santana – 576
- Camaçari – 494
- Porto Seguro – 476
- Jequié – 439
- Lauro de Freitas – 420
- Itabuna – 358
- Vitória da Conquista – 314
- Matina – Ativos 09
Ômicron é 10 vezes mais transmissível
Segundo Andréa Mendonça Gusmão, doutora em Virologia pela Unicamp e professora de Virologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e UNIFTC, já era esperado um aumento de casos após as festas de final de ano. Isso porque a ômicron é mais transmissível do que todas as outras cepas do novo coronavírus que já circularam.
“A ômicron é 10 vezes mais transmissível que a delta, que já era uma variante com maior transmissibilidade, quando comparado com a alfa e beta. Então ela pode ser considerada uma variante supertransmissível.
A capacidade de transmissão de uma pessoa infectada é de cerca de 10 a 20 pessoas. Somado ao relaxamento e as festas que aconteceram final do ano, resultou na explosão de casos que estamos vivendo”, detalha Andrea Gusmão.