Blog do Jovane Sales,  Crônica

CRÔNICA – O ESPADACHIM, UM CRONISTA QUE AVISA: NÃO CUTUQUE ONÇA COM PALITO DE DENTE; USE CANUDO DE SUCO

Vocês devem estar se perguntando por que a rainha Elizabeth II usava vestidos de cores berrantes, enfim, cores vivas, não é mesmo? Considerada a mulher mais rica do mundo, com uma fortuna pessoal avaliada em 425 milhões de dólares (tinha muitos imóveis), a monarca, sempre elegante, aparecia em público com vestidos vistosos no melhor estilo “cheguei”.

E a cor do vestido era a mesma do chapéu. A rainha não abria mão, por exemplo, de um vestido vermelho que parecia ter saído de um balde de tinta vermelha. Vermelho “cheguei”. E o lilás? Elizabeth também era chegada numa indumentária lilás, chapéu na mesma cor, claro.

Vestidos verde, amarelo, azul e de outras corres berrantes, sem tocar berrante, também estavam no guarda-roupa de Sua Majestade. E era verde “cheguei” e assim por diante. Mas, enfim, por que a rainha optava por vestidos pra lá de coloridos? Questão de segurança.

No caso de um quiproquó qualquer, uma confusão, os seguranças localizavam mais facilmente a monarca.

Em suma: chapéu e vestido de cor vistosa ajudavam no resgate da rainha, livrando-a de alguma situação incômoda. Outra senha era quando Elizabeth sacudia a bolsa. Era um sinal à segurança de que o papo com quem a monarca conversava não estava lá muito bom e, assim, o “chato” se afastava “orientado” pelos guarda-costas.

Por falar em papo, a rainha Elizabeth II adorava conversar com o então presidente da África do Sul, Nelson Mandela. Sem exagero de cronista, os dois eram “chegados”. A amizade deles foi tachada de calorosa por uma assessora de Mandela. Eles tinham carinho e respeito um pelo outro.

Aliás, o coloquialismo entre eles era tanto que o líder sul-africano chamava a rainha apenas de Elizabeth, sem o protocolar Vossa Majestade. E o marxista Mandela era chamado de Nelson pela rainha. Que eu me lembre, Mandela foi o único governante a passear de carruagem com Elizabeth pelas ruas de Londres. Já Margaret Thatcher, que quase matou os britânicos pobres de fome com seu “governo” neoliberal, xingou Mandela de terrorista, mas esta é outra história.

Em um evento, Mandela se aproximou da rainha e brincou: “Elizabeth, você perdeu peso”. A monarca caiu na gargalhada. É assim que tem que ser. Bom humor sempre vale. Caras carrancudas não resolvem os problemas da humanidade.

Elizabeth II deixou sua marca no mundo e nunca será esquecida. É muito amada por seu povo. Até esquerdistas mais radicais, como os trotskistas, gostam dela. Durante uma manifestação, em Londres, um jovem trotskista foi entrevistado e deixou claro que ele “respeitava a figura da rainha”.

Ela passa à história como a rainha do século XX, epíteto mais do que merecido. Além de Elizabeth II, convém lembrar que a Inglaterra nos deu Shakespeare, Stephen Hawking, Charles Darwin, Charles Chaplin e Stan Laurel (da dupla “O Gordo e o Magro”), sem contar os Beatles, os Rolling Stones e a deslumbrante atriz Elizabeth Taylor. Deus salve a rainha!

FONTE: Crônico Sandro Villar

Jovane Sales nasceu em Macaúbas-BA. Desde criança sempre foi apreciador da leitura; concluiu o curso magistério com apenas 17 anos de idade. Com seu carisma, conquistou amizade das crianças, jovens e principalmente das pessoas com mais idade. Jovane Sales sempre gostou de política, foi Vereador, trabalhou na Câmara dos Deputados, Assembléia Legislativa da Bahia e atualmente é funcionário concursado da Prefeitura de Macaúbas. Pensando na população ele criou um Blog para atualizar a todos sobre o que está acontecendo na Região da Bacia do Paramirim, Bahia, Brasil e mundo.

2 Comentários

  • sandro villar

    Caro e prezado Jovane, grato pela reprodução da minha crônica sobre a rainha Elizabeth. Tenho uma pata, quer dizer, um pé na Bahia e disso muito me orgulho. Meu pai, o seu Henrique, nasceu na região de Guanamby.
    Boas festas e sucesso crescente.

    Forte abraço do Sandro Villar

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