Bacia do Paramirim,  Bahia,  Blog do Jovane Sales

GASOLINA NA BACIA DO PARAMIRIM: SAIBA ONDE ESTÁ MAIS BARATO ABASTECER O SEU AUTOMÓVEL

No município de Rio do Pires na região da Bacia do Paramirim, estado da Bahia, o litro da gasolina está custando no dia de hoje 30.agosto.2021 o valor de 5,85 isso mesmo o valor de (cinco reais oitenta e cinco centavos) o litro da gasolina, observe o valor do preço em seu município, faça a conta e verá que sai mais barato abastecer em Rio do Pires, ah, o asfalto foi totalmente recuperado, será uma viagem tranquila.

A gasolina mais cara que encontramos na região da Bacia do Paramirim foi no municipio de Macaúbas  onde o litro está custando 6.59 (seis reais cinquenta e nove centavos).

Com a ajuda de leitores do nosso Blog (a quem agradecemos pela ajuda) pesquisamos em todos os municípios da região da Bacia do Paramirim e constatamos que os municípios onde a gasolina está mais barata são os municípios de Rio do Pires, Tanque Novo e Botuporã.

Preço da Gasolina no Auto Posto Fulô no município de Botuporã Bahia, estivemos presente mo município e constatamos que lá existe concorrência, pois, outro posto situado na entrada da cidade a gasolina custa 6,09 nesse município não existe cartel, existe livre concorrência.

No Posto 2.000 no município de Tanque Novo a gasolina está de 5,90 (Cinco reais e noventa centavos).

 

MAS, PORQUÊ A GASOLINA ESTÁ CUSTANDO TÃO CARA NO BRASIL?

Os brasileiros estão pagando cada vez mais para encher o tanque do carro. Em algumas cidades do país, o preço do litro da gasolina já passa dos R$ 6.5 – e se transformou num dos vilões da inflação deste ano, responsável por afetar duramente o orçamento das famílias brasileiras.

No acumulado deste ano até julho, o preço da gasolina já avançou 27,51%, enquanto o do diesel acumula alta de 25,78%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Inflação avançou para 0,96% em julho e atingiu 8,99% em 12 meses

Nos postos do país, a escalada é evidente. Na semana passada, o levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostrou que o preço médio do litro da gasolina passou de R$ 6,00. O diesel atingiu R$ 4,616 por litro. A alta dos combustíveis já levou 25% dos motoristas de aplicativo a desistir de trabalhar nas plataformas.

Os preços cobrados nas bombas viraram motivo de embate entre o presidente e os governadores. Bolsonaro tem cobrado publicamente que os estados reduzam o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para que, dessa forma, os preços da gasolina e do diesel recuem.

Primeiro, é preciso entender como os preços da gasolina e do diesel são definidos. A formação do preço dos combustíveis é composta pelo preço exercido pela Petrobras nas refinarias, mais tributos federais (PIS/Pasep, Cofins e Cide) e estadual (ICMS), além do custo de distribuição e revenda.

Há ainda o custo do etanol anidro na gasolina, e o diesel tem a incidência do biodiesel. As variações de todos esses itens são o que determina o quanto o combustível vai custar nas bombas.

Dólar em alta

O principal ‘motor’ das altas da gasolina e do diesel vem sendo o real desvalorizado. Até a última quarta-feira 25.agosto.2021, o dólar – moeda à qual o valor do petróleo é atrelado – acumulava alta de 0,46% sobre o real este ano. Em março, no entanto, essa valorização chegou a 11%.

“Eu destacaria que o principal culpado para a alta do preço do combustível é o câmbio, de longe. O petróleo já esteve num valor acima do atual, e o combustível não custava o que custa hoje”, afirma Walter de Vitto, analista da consultoria Tendências.

Mas o que faz o câmbio subir?

O que dá força para esse movimento de perda de valor da moeda brasileira são as várias incertezas dos investidores com relação ao rumo da política econômica do governo Jair Bolsonaro.

Nos últimos dias, o país viu um acirramento da crise institucional com ameaças feitas pelo presidente às eleições e aos demais poderes. Aliada ao fraco quadro fiscal do Brasil, e às dúvidas sobre a qualidade das reformas que o governo Bolsonaro pode aprovar no Congresso, essas incertezas afugentam os dólares do país – e impedem uma valorização do real, o que, na ponta final, poderia contribuir para uma queda do preço dos combustíveis.

“A questão fiscal precisa ser atacada, agora tem a questão política. Esses fatores geram essa incerteza, e o câmbio reflete tudo isso”, diz de Vitto, da Tendências. “A demanda por real diminui, a demanda por dólar aumenta, e a moeda brasileira se desvaloriza.”

Preço do petróleo no mercado externo

Há ainda um fator adicional de pressão. O valor do combustível também é influenciado pela recuperação da cotação do petróleo no mercado internacional. Depois do choque provocado pela pandemia de coronavírus, a economia global deve ter um crescimento robusto neste ano, o que aumenta a busca pela commodity e, consequentemente, ajuda a puxar os preços para cima.

“Com essa alta do preço (do petróleo) no mercado internacional, o preço do combustível fica mais alto logo na partida”, diz Juliana Inhasz, professora e coordenadora da graduação em economia no Insper.

Política de preços da Petrobras

No governo Michel Temer, a Petrobras alterou a sua política de preços de combustíveis para seguir a paridade com o mercado internacional.

Os preços de venda dos combustíveis praticados pela estatal passaram a seguir o valor do petróleo no mercado internacional e a variação cambial. Dessa forma, uma cotação mais elevada da commodity e/ou uma desvalorização do real têm potencial para contribuir com uma alta de preços no Brasil, por exemplo.

A Petrobras é dominante no mercado. E, portanto, qualquer mudança adotada pela estatal tem capacidade para produzir um impacto em toda a cadeia.

Tributação

Uma das principais acusações correntes sobre a alta de preços está relacionada ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – o ICMS. O imposto estadual, de fato, tem grande peso sobre o valor na bomba. A alíquota varia entre os estados: no caso da gasolina, chega a 30% em alguns locais.

Essas alíquotas, no entanto, não subiram – mas o valor pago pelos consumidores sim. O imposto é cobrado em cima de uma estimativa de preço médio pago pelos consumidores; assim, se o preço sobe na bomba, os governos estaduais podem subir a estimativa de preço médio sobre o qual o ICMS incide. Foi o que aconteceu em março deste ano na maioria dos estados.

De fevereiro para cá, embora o valor pago em ICMS tenha subido, a participação do tributo no preço total da gasolina caiu: naquele mês, representava 29% de todo o valor pago na bomba; em agosto, era 27,5%, segundo dados da Petrobras. Já no caso do diesel essa participação subiu, passando de de 14% para 15,9%.

Atritos e tentativa de mudança de cálculo

Na discussão entre Bolsonaro e governadores sobre o peso do ICMS no preço dos combustíveis, representantes de 24 estados e do Distrito Federal se reuniram na segunda-feira (23) e criticaram os ataques do presidente aos governos estaduais em relação ao valor da gasolina e do diesel.

Em 2020, os governadores arrecadaram R$ 80,5 bilhões em ICMS com a venda de combustíveis, o que representou 15,41% do ganho total com o tributo no ano, segundo um levantamento do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda Estados e do Distrito Federal (Comsefaz).

“O governo federal está tentando jogar a culpa no quintal dos governos estaduais. Na prática, hoje ninguém pode abrir mão de receita, muito menos do ICMS”, diz Juliana, do Insper. “Os governos estaduais contam com esses recursos para tentar ficar menos no vermelho.”

Preço da gasolina: governo do DF diz que vai abrir mão de R$ 345 milhões para reduzir ICMS de combustíveis.

Em fevereiro, Bolsonaro chegou a encaminhar ao Congresso Nacional um projeto de lei complementar que propõe mudanças no cálculo do ICMS sobre os combustíveis.

O objetivo é estabelecer uma “alíquota uniforme e específica” – ou seja, um valor fixo e unificado em todo o país – para cada combustível com base na unidade de medida. Hoje, cada estado adota uma alíquota diferente.

É possível medir o impacto do câmbio?

Um exercício realizado pela consultoria Tendências deixa evidente como o câmbio tem um impacto central no preço do combustível.

A avaliação da consultoria é que o dólar estaria em R$ 4,50 se não houvesse risco fiscal e político no Brasil. Nesse cenário, gasolina e diesel estariam com um valor 10% mais baixo.

Num outro cenário, se o dólar estivesse no mesmo patamar do início do governo Bolsonaro, a queda seria ainda maior, de 20%. 

Jovane Sales nasceu em Macaúbas-BA. Desde criança sempre foi apreciador da leitura; concluiu o curso magistério com apenas 17 anos de idade. Com seu carisma, conquistou amizade das crianças, jovens e principalmente das pessoas com mais idade. Jovane Sales sempre gostou de política, foi Vereador, trabalhou na Câmara dos Deputados, Assembléia Legislativa da Bahia e atualmente é funcionário concursado da Prefeitura de Macaúbas. Pensando na população ele criou um Blog para atualizar a todos sobre o que está acontecendo na Região da Bacia do Paramirim, Bahia, Brasil e mundo.

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