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MACAÚBAS, REUNIÃO APRESENTA PROPOSTA PARA O FIM DO LIXÃO EM MACAÚBAS E NA REGIÃO DA BACIA DO PARAMIRIM

Na manhã desta segunda feira 12.jul.2021 foi realizada em Macaúbas no espaço de eventos Itahy, a apresentação do Projeto Público Privado para implantação na Bacia do Paramirim da Usina Tecnológica que transforma lixo em energia limpa, utilizando uma tecnologia 100% brasileira desenvolvida pela  Solum Ambiental, empresa do Grupo Vitae Brasil, que desenvolveu o Vorax, que faz exatamente o que você acaba de ler: desintegra praticamente qualquer tipo de resíduo sólido, transformando-o quase inteiramente em eletricidade, e o restante vira calor desprovido de poluição e pequenos sólidos inertes.

O projeto também está em estudo na cidade de Jequié bem como em outras cidades do Brasil em estado bem mais avançado, o empresário  Arlen J. Santos, é um dos responsáveis pelo intercâmbio entre a empresa e os municípios do Vale do Paramirim. Inicialmente a proposta foi apresentada ao Prefeito de Macaúbas, Sr. Aloisio Rebonato, que ficou empolgado ao conhecer a proposta desta nova tecnologia, e em seguida foi repassada para os municípios que integram o Território, dando assim, o primeiro passo para aprofundar o projeto, estudo e as viabilidades técnicas/econômicas e sócio/ambiental do projeto que está patenteado em mais de 40 países do mundo.

Arlen Santos, interlocutor do evento falou da importância do Projeto para região.
 
Marcaram presença no evento diversos prefeitos e/ou representantes da Bacia do Paramirim, secretários municipais, vereadores, professores, empresários, políticos e o publico em geral.  O presidente da Câmara de Vereadores de Macaúbas, Carlinhos de Antero, que declarou que o Legislativo Municipal está pronto para aprovar todo e qualquer projeto que venha trazer desenvolvimento par Macaúbas e região. Disse da importância do saneamento básico como alavanca de desenvolvimento e geração de emprego para os macaubenses.

O Presidente da Câmara de Vereadores Carlinhos diz que os Vereadores estão prontos para aprovar o projetos.

Apesar de ter aplicação de alta tecnologia, a Vorax, na verdade é uma câmara metálica que recebe lixo para processamento. Indo mais a fundo, o equipamento da Solum Ambiental é um sistema que engloba um reator, um software especial para controle da operação, um conjunto de tochas de plasma para gerar calor, e um circuito de resfriamento de gás que transforma o calor em energia elétrica 100% limpa, com o mínimo de resíduo, estes que mais parecem “pedras de vidro”, as quais foram apresentadas ao público no evento na manhã de hoje.
O presidente (CEO) da empresa do Brasil o Sr. Reginaldo Estrela, ao lado do Sr. Bruno Amiky Técnico da empresa Vorax  apresentou alguns termos que podem fazer parte de um futuro contrato, bem como as vantagens que o município possam ter com o fechamento da parceria que depende mais do município que da própria empresa que está disposta a investir cerca de meio bilhão de Reais no projeto. Bastando o município ceder a título de “concessão de uso” uma área para construção da usina, bem como alguns incentivos fiscais como ISS (neste caso redução de tarifa em até 75%) entre outros incentivos que não devem onerar os cofres públicos. Em contrapartida a empresa resolve 100% o problema do lixão, Macaúbas ficará livre as “fumaças tóxicas”, do mal cheiro e de quebra irá gerar novos empregos e renda para sua população, além disso, há possiblidade de convênio com a criação de um Fundo Operado pela empresa e pelo município, que representa cerca de 5% sobre o faturamento do negócio, bem como ter participação na venda dos “créditos de carbono”
Veja agora como funciona o Sistema Vorax: 

O gás então é conduzido por um circuito de resfriamento para exaustão, não sem antes ter seu calor utilizado para movimentar uma turbina que se conecta a um gerador elétrico (a Solum usa gerador da WEG). O gerador conecta a eletricidade gerada a uma subestação, e o gás resfriado sai a 850 graus (temperatura necessária para evitar a emissão de furanos e dioxinas, que são tóxicos). Necessário dizer que o gás é filtrado cinco vezes com cinco filtros diferentes antes da exaustão.
O lixo metálico precisaria de uma temperatura muito maior para entrar no estado gasoso, de forma que a Solum prefere deixá-lo em estado líquido para posterior condensação em sólido. O resto sólido do lixo metálico são pequenas formações pétreas similares a cerâmica, em que a ocorrência de metais pesados, como chumbo ou mercúrio, é tornada inerte pela própria ação química natural (moléculas leves encapsulam as moléculas pesadas, quando reagidas em conjunto).

O lixo é despejado na câmara interna, que irá desintegrá-lo a uma temperatura de 1.600 graus. Para atingir essa temperatura, são usadas tochas de plasma. As tochas geram calor a partir da energia elétrica externa. A pirólise do lixo começa e atinge a temperatura em que ele se desintegra e entra no estado gasoso. Caso haja elementos de metal no lixo processado, os 1.600 graus os levarão ao estado líquido. 

Fonte: Blog Alécio Brandão

Imagens: Osvaldo Oliveira

Jovane Sales nasceu em Macaúbas-BA. Desde criança sempre foi apreciador da leitura; concluiu o curso magistério com apenas 17 anos de idade. Com seu carisma, conquistou amizade das crianças, jovens e principalmente das pessoas com mais idade. Jovane Sales sempre gostou de política, foi Vereador, trabalhou na Câmara dos Deputados, Assembléia Legislativa da Bahia e atualmente é funcionário concursado da Prefeitura de Macaúbas. Pensando na população ele criou um Blog para atualizar a todos sobre o que está acontecendo na Região da Bacia do Paramirim, Bahia, Brasil e mundo.

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