HOMENAGEM AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Gostaria de fazer uma homenagem aos Profissionais da Saúde
que estão colocando suas vidas em risco para salvar a da população, mesmo assim
ainda tem muita gente que finge não acreditar na COVID-19, um vírus de fácil transmissão
que já tirou a vida de 98.650 Brasileiros
e de 702.642 pessoas no mundo, essa pessoas não fazem sua parte para salvar a
sua vida, de sua família e de amigos.
Em nome de minha prima Aline Sales, usando touca verde,
sorridente, neta do meu Tio, saudoso Padrinho Jaime Sales, trabalhando com
responsabilidade e amor à profissão; enfermeira, linha de frente, num hospital
de SP, nessa Pandemia braba, fica nossa gratidão a todos os Profissionais de
Saúde e de outros órgãos que estão trabalhando na PANDEMIA DA COVID-19, seremos
eternamente gratos a vocês.
Que Deus proteja às pessoas que, arriscam a sua própria vida
em favor do próximo.
SENHOR! Escutai as nossas preces.
“Nos momentos em que a necessidade dos médicos é altíssima,
isto é, durante as grandes epidemias, eles estão mais expostos ao perigo”. Com
essa frase, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche resume o papel dos
profissionais da saúde em épocas como a nossa, em que o surto de uma doença
extremamente infecciosa gera uma pandemia que afeta e ameaça a vida de milhares
de pessoas.
Em tempos como esse que nos coube forçosamente viver, época
de grande perigo e consternação, os profissionais da saúde são os primeiros a
serem expostos, porque sua vocação é atuar nas fronteiras, lá onde a vida
encontra-se em ameaça e os rostos humanos expressam medo e dor. É diante desse
olhar sofrido do outro que médicos, enfermeiros e demais profissionais, ouvem o
apelo mais profundo da humanidade, na sua hora mais verdadeira porque mais
frágil.
É diante do enigma ético do rosto de seus pacientes, isolados
e sozinhos em um leito, que tais profissionais realizam a sua vocação para o
cuidado. Cuidar é responsabilizar-se pelos outros, cumprindo a faculdade, a
disposição e a pré-ocupação com o outro, desse ofício apurado nas casas da dor
e nos fundos do silêncio, lá onde há choro e ranger de dentes e onde poucos de
nós gostaríamos ou teríamos coragem de estar.
Por isso, que tais profissionais sejam reverenciados. Em
suas mãos, todos entregamos o que nos é mais caro, a nossa própria vida. Por
isso, toda política de estado deve incentivar esse reconhecimento e favorecer
essa confiança, a fim de contribuir para que o conhecimento, teórico e prático,
seja incrementado, com verbas, oportunidades, salários adequados e, sobretudo,
deferência e consideração.
É hora – agora como nunca – de homenagear quem tem o poder
curativo. Se não ele, pelo menos o poder de aliviar as dores e oferecer
consolo, cuja urgência é planetária.
Nessa época de escuridão, não há nada que substitua essa
vocação: todos sabemos que, em caso de necessidade, eles estarão lá, à nossa
espera. O reconhecimento da função social desses agentes é tão necessária
quanto é a certeza de que a maioria de nós estará, cedo ou tarde, em suas mãos.
Para que eles façam o seu melhor para todos – e inclusive para nós, quando
chegar a nossa hora - que sejam valorizados e reconhecidos a todo tempo. Palmas
e apitos para essa gente toda que celebra a essência humana com tanto empenho,
dedicação e entusiasmo, apesar de todos os riscos e a despeito de muitos
detratores.
FONTE: SAÚDE DEBATE
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