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COVID 19: OS FAMOSOS FURA FILAS DA VACINA ESTIVERAM NA REGIÃO DA BACIA DO PARAMIRIM?

by - janeiro 29, 2021


Com poucas doses da CORONAVAC disponibilizadas para o Brasil, sendo apenas seis milhões para aproximadamente 209 milhões de habitantes brasileiros, vieram à tona notícias de diversas localidades do país, em que secretárias de saúde e gestores de municípios, mesmo sem fazer parte do grupo de risco, se aproveitaram  do cargo para se vacinar e as suas famílias primeiro. A ação atrapalha a estratégia de imunização.

Diante a estes casos, os órgãos responsáveis pela fiscalização da imunização na Bahia já montaram uma força tarefa para evitar mais casos e até facilitar a denúncia dos baianos, se por ventura ocorrer casos de 'fura fila' em seu município denuncie ao Ministério Público ou Câmara de Vereadores.

O nosso Blog www.blogjovanesales.com.br depois de receber várias denúncias sobre irregularidades na vacinação da COVID-19 em municípios da região da Bacia do Paramirim pesquisou, entrou em contato com o Ministério da Saúde e apuramos que realmente tudo indica que houve erros na vacinação, esses erros só poderão ser comprovados ou não quando os municípios apresentarem a lista das pessoas vacinadas.

O Blog constatou haver indícios de irregularidades na campanha da divulgação da vacinação da COVID-19, no plano de vacinação e desrespeito aos critérios da vacinação em alguns municípios (ou seja, tudo indica os famosos FURAS FILAS também estiveram presentes em nossa região), esse fato só poderá ser comprovado com uma investigação do Ministério Público ou da Câmara dos Vereadores dos municípios, que são os fiscais da população.


O Ministério da Saúde nos informou que a vacinação no Brasil ocorrerá em quatro fases. A ideia é de que 109,5 milhões de brasileiros sejam vacinados na primeira fase. O número prevê a vacinação de duas doses a partir de acordos já garantidos pelo governo para obter as vacinas.

Segundo o Ministério da Saúde, pelos estudos observados até agora, não haverá doses suficientes em 2021 para imunizar a totalidade da população.

Na primeira fase, serão vacinados todos os trabalhadores da Saúde, população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência, população indígena e comunidades tradicionais ribeirinhas.


Em num segundo momento, entram pessoas de 60 a 74 anos.

A terceira fase prevê a imunização de pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da doença como portadores de doenças renais crônicas, cardiovasculares, entre outras.

Também constam como grupos prioritários para receber a vacina professores, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional.

A Secretária de Saúde e as Prefeituras quem desrespeitar as regras estabelecidas pelo Ministério da Saúde poderão ser responsabilizadas pela prática de crime, improbidade administrativa e infração sanitária. As penalidades poderão ser aplicadas em todas as pessoas incluídas na irregularidade.

A campanha de vacinação contra o Coronavírus deve seguir rigorosamente as orientações do Ministério da Saúde (MS) contidas no Informe Técnico da Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19 e na Nota Informativa Nº: 2/2021 - orientações para a execução da campanha de vacinação contra a Covid-19


Primeira fase da vacinação:

1 - Pessoas com 60 anos e mais, residentes em instituições de longa permanência (institucionalizadas), bem como os trabalhadores da Saúde destes locais;

2 - Pessoas maiores de 18 anos, com deficiência, residentes em Instituições Inclusivas (institucionalizadas), bem como os trabalhadores da Saúde destes locais;

3 - Trabalhadores da saúde, de acordo com a seguinte ordem de prioridade:

- Trabalhadores dos Hospitais de Campanha dedicados exclusivamente ao atendimento à COVID-19;

- Trabalhadores dos Hospitais públicos e privados que atendem pacientes com COVID-19 (priorizando aos trabalhadores das áreas de UTI, emergência, unidades de internação de pacientes com COVID-19);

- Trabalhadores do Serviço Móvel de Urgência (SAMU) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA), CAIS e CIAMS;

- Trabalhadores da saúde que estão vacinando os grupos prioritários;

- Profissionais da saúde que trabalham com endemias.

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