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COVID-19: SISTEMA HOSPITALAR BRASILEIRO CORRE O RISCO IMINENTE DE COLAPSO E A BAHIA JÁ TEVE 10.798 MORTES PELA COVID-19

by - fevereiro 15, 2021


"O país precisa se indignar", "A vacina caminha a passos MUITO lentos!" diz Fábio Vilas-Boas Secretário da Saúde da Bahia sobre falta de vacina contra Covid-19.

O secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, fez um desabafo nas redes sociais a respeito da situação do país na pandemia, na manhã do último sábado 13.fev.2021. Ele criticou a falta de vacinas contra a Covid-19 e afirmou que "o país precisa se indignar".

"A vacina caminha a passos MUITO lentos! O Ministério ainda não fechou acordos comerciais para garantir vacinas suficientes e simplesmente ESTÁ MORRENDO MUITA GENTE! A população está sendo enganada pela falsa sensação de uma vacinação arrastada", publicou em suas redes sociais.

Fábio Vilas-Boas diz ainda que o sistema hospitalar nacional corre o risco iminente de colapso. "O que se viu em Manaus está à porta de várias regiões", afirma.

"Butantã e FIOCRUZ não irão imunizar o país na velocidade necessária. É PRECISO MAIS VACINAS! Independentemente de aprovação de Anvisa, já era pra haver contratos de compra assinados com Pfizer, Janssen, Sanofi, Moderna, Sputnik e outros", escreveu Vilas-Boas. 

Pelo segundo dia seguido, a Bahia registrou mais de 60 mortes pela Covid-19, de acordo com o boletim divulgado pela Secretaria estadual de Saúde (SESAB), neste sábado 13.fev.2021. No Brasil mais de 239.000 Brasileiros já perderam as vidas de COVID-19.

No de hoje, foram 64 mortes, contra 67 na última sexta-feira 12.fev.2021. De acordo com a pasta, na última semana, os números demonstraram uma tendência de crescimento dos óbitos e de quadros clínicos mais graves, o que tem ampliado a taxa de ocupação nas UTIs.


O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 10.798, representando uma letalidade de 1,70%. Dentre os óbitos, 56,59% ocorreram no sexo masculino e 43,41% no sexo feminino. 

Em relação ao quesito raça e cor, 55,20% corresponderam a parda, seguidos por branca com 19,98%, preta com 14,60%, amarela com 0,60%, indígena com 0,14% e não há informação em 9,48% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidades foi de 70,70%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,41%).

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