DITADURA MILITAR NO BRASIL, O DIA QUE DUROU 21 ANOS
Há 57 anos, em 31 de março de 1964, teve início o período
mais sombrio e um dos mais cruéis da história do Brasil. Durante a madrugada
daquele dia, o alto comando do Exército Brasileiro enviou tanques de guerra ao
Rio de Janeiro, então capital do Brasil, para depor o presidente João Goulart,
o Jango, que governou entre 1961 e 1964.
O golpe para tomar o poder e implantar uma ditadura militar
foi justificado pelos generais do Exército, que tinha alas que não gostavam das
tendências ‘esquerdistas’ de Jango, como um ato para proteger o país do
‘comunismo’ e teve apoio da ala conservadora da sociedade, a mesma que se uniu
para destituir Dilma Rousseff, também esquerdista, em 2016, só que, desta vez,
com um golpe jurídico e midiático.
Jango ficou conhecido na história pelo cunho social de seu
governo. Aos olhos da elite, ele teve a “ousadia” de tentar implantar reformas
de base, o que incluía mudanças administrativas, fiscais e agrárias. Três dias
depois da deposição, o ex-presidente se exilou no Uruguai.
No Brasil, os setores conservadores elencaram a ‘ameaça
comunista’ como o inimigo comum. A partir daí a história é conhecida por
todos que viveram e estudaram sobre a época marcada pela cruel repressão que
torturou e matou milhares de pessoas que ousaram se posicionar ou lutar contra
a ditadura.
Eram cidadãos comuns que acreditavam e lutavam pela
democracia, artistas que denunciavam os horrores do regime, além de
sindicalistas e líderes de movimentos sociais que defendiam os direitos dos
trabalhadores e das populações mais vulneráveis.
Ditadura Nunca Mais
Tortura Nunca Mais
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Pra nunca esquecer
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