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DISPUTA ELEITORAL ATÍPICA, SEM COMÍCIOS, MUVUCA E CAMINHADAS NAS ELEIÇÕES 2020

by - agosto 21, 2020


A forte crise provocada pelo novo coronavírus vem causando profundas transformações na rotina de vida da sociedade, que, diante do medo e das dúvidas relativas ao futuro, vai tentando se adequar. Os desembargadores do TRE, numa audiência virtual, foram unânimes em adiar as eleições para o dia 15 de novembro de 2020, seguindo o que programa o TSE.

No contexto atual, ao que tudo indica, o pleito terá várias mudanças, caso a pandemia se estenda mais do que o provável. Mesmo diante das incertezas alguns pontos já começam a ficar mais evidentes, como a decisão do TSE para a realização das convenções partidárias que acontecerão de forma virtual.

Diante desse cenário, sob a lógica do ato contínuo, os comícios e as caminhadas não poderão acontecer, já que as aglomerações ainda deverão estar proibidas em outubro, caso a previsão dos especialistas de que a pandemia se estenda até o final do ano se cumpra.
 
Praça Matriz de Macaúbas
Para os habitantes das pequenas cidades do sertão, são fatos estranhos, muitos acreditam serem impraticáveis, porque uma campanha sem comícios e caminhadas fica ao estilo “macarrão sem molho”, mas, a preservação da vida humana deve estar acima de tudo. Vale ressaltar também que as tradicionais “muvucas das bandeiras” também deverão ser proibidas, o que vai desafiar ainda mais os candidatos no convencimento do eleitorado. Caso isso se comprove, o custo da campanha deverá ser bem mais baixo, já que os comícios e todo o aparato publicitário de campo são muito elevados.

Uma eleição atípica de acordo com o Presidente do TSE Ministro Barroso, pois, o adiamento para o mês de novembro já ficou decidido, o que pode causar novas reviravoltas na questão da mobilização e estratégias.

Assim, o suspense continuará caminhando na esteira da pandemia que já é considerada a maior crise da humanidade da história contemporânea, que pode fazer ainda outro feito inédito, o cancelamento do Réveillon e do Carnaval em 2021, que segundo o próprio governador Rui Costa, só acontecerá na Bahia se a vacina já estiver sendo distribuída à população.


FONTE: Jornal O Eco

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