NOVO AUXÍLIO EMERGENCIAL É APROVADO NO CONGRESSO NACIONAL
Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da
Câmara, Arthur Lira (PP-AL), promulgaram nesta segunda-feira (15) a norma que
vai permitir ao governo federal pagar um novo auxílio emergencial aos mais
vulneráveis em 2021, com R$ 44 bilhões por fora do teto de gastos, e prevê
regras mais rígidas para contenção fiscal, controle de despesas com pessoal e
ainda a redução de incentivos tributários a setores da economia.
De acordo com a Emenda Constitucional 109, o valor total
gasto com o auxílio poderá até ser maior, mas somente os R$ 44 bilhões poderão
ficar de fora do teto de gastos (Emenda Constitucional 95) e da meta de
resultado primário (estimada em déficit de R$ 247 bilhões).
Com a promulgação, os valores do auxílio para os brasileiros
serão definidos por meio de MP (Medida Provisória). Eles devem variar de R$
175, no caso de homens que vivem sozinhos, a R$ 375, no caso de mulheres que
são chefes de família. A maioria dos beneficiários, porém, terá R$ 250. O prazo
de pagamento será de quatro meses.
A MP, porém, só deve ser editada na semana que vem e os
pagamentos estão previstos para começar em abril, conforme divulgou o R7 na
última sexta-feira (12).
A captação de recursos para o auxílio com títulos públicos
não precisará seguir a regra de ouro, que proíbe o governo de contrair dívidas
para o pagamento de folha salarial e manutenção de órgãos públicos e de
programas sociais, entre outros compromissos.
Encerrado oficialmente em dezembro do ano passado, depois de pagar R$ 294 bilhões para 68 milhões de brasileiros no período de oito meses, o auxílio emergencial desta vez deverá beneficiar 40 milhões de pessoas, incluindo os 14 milhões do Bolsa Família, com pagamento de março a junho.
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