EDUCAÇÃO – BA: PROFESSORES DA REDE ESTADUAL REALIZAM PARALISAÇÃO POR REAJUSTE SALARIAL
O impasse sobre o reajuste salarial dos professores da rede estadual da Bahia continua a gerar suspensão de aulas em todo o estado. Na última sexta-feira (24.05.2024), a categoria aprovou uma nova paralisação das atividades, que ocorre nesta segunda-feira (27.05) e terça-feira (28.05).
De acordo com Elza Melo, diretora
da APLB (sindicato dos professores estaduais), o protesto dos professores é uma
resposta à proposta de reajuste salarial de 4,69% apresentada pelo governador
Jerônimo Rodrigues. “A paralisação acontece hoje e amanhã para acompanhar a
votação do reajuste salarial e se posicionar contra essa proposta, que é de
5,69%. Estaremos na AL-BA durante esses dias para protestar contra o reajuste
que será votado”, explicou.
Os professores estão
reivindicando um reajuste de pelo menos 10%. “Estamos pedindo, no mínimo, uma
proposta de 10% para discutir com o governo. No entanto, houve uma negativa do
governo estadual, que propôs um aumento de 5,69% dividido em três vezes para o
magistério e 4% para os demais servidores”, afirmou Melo. Outras categorias,
como a saúde, o judiciário e a Polícia Civil, também estarão presentes na
manifestação.
Além do reajuste salarial, a
classe pede a revisão do plano de cargos. “Já existe um acordo com o governo
para fazer a revisão do plano de cargos”, destacou a diretora.
Em nota enviada ao Bahia
Notícias, a Secretaria de Educação informou que mantém um canal de diálogo
aberto com os professores e que o governo tem atendido às demandas da
categoria, incluindo o pagamento dos precatórios, a regulamentação do pagamento
do Abono Extraordinário e a nomeação de professores e coordenadores pedagógicos
para o quadro efetivo do magistério.
“A Secretaria da Educação do
Estado entende que o direito à livre manifestação faz parte do processo
democrático, assim como o compromisso de garantir o pleno funcionamento das
instituições públicas para o bem geral da sociedade, o funcionamento regular
das atividades pedagógicas na rede estadual de ensino e o cumprimento dos 200
dias letivos previstos em Lei”, afirmou a pasta.
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