A "MULHER" bem merece ser homenageada sempre, na verdade não só no Dia 08 de março.

Num pensamento relâmpago senti vontade de falar sobre esse "SEXO FRÁGIL" e , de repente estava ali na minha frente um exemplo real, de carne e osso... Automaticamente toquei o pé no freio do carro que estava sob o meu comando e rapidamente faço uma pergunta a aquela MULHER que, debaixo do calor do sol ardente empurrava um carrinho de mão com carga pesada que mostrava exigir força maior daquela Senhora pra subir aquela subida do "ALTO DA SANTA CRUZ".

_ Dona, não me leve à mal, com respeito lhe pergunto: Posso tirar uma foto da sua pessoa?

_ Sem nenhum problema seu Jovane, só que tou desarrumada, suada, cansada da lida de todos os dias.

Fiquei agradecido não só pela foto, mas por ela mesma ditar o que eu queria registrar. Só é preciso completar o que ELA falou sobre a lida diária de uma MULHER simples, de pouca renda.

Tive oportunidade de conviver com MULHERES de faixas etárias diferentes, uma AVÓ, uma FILHA e uma NETA, facilitando assim o meu relato sobre as MUDANÇAS ocorridas na vida da MULHER.

A Avó falava o quanto a mulher era submissa no "seu tempo": Não tinha direitos, só deveres; só obedecia e cumpria regras rígidas dos pais, do esposo e da  sociedade; a MULHER era apenas  considerada uma fêmea, não  era dona do seu próprio corpo e nem da sua vida; não escolhia o seu parceiro e, era obrigada a viver com ele até que a morte os separasse porque,  "O QUE DEUS UNIU O HOMEM NÃO SEPARA".

A Mãe mais nova 36 anos que a Avó não conseguia entender tamanho absurdo que a MULHER daquela época sofria e achava natural e chegava a dizer que a MULHER "aprendia" a viver conforme às circunstâncias.

_Como os tempos mudaram!

Dizia a MÃE mais velha 30 anos que aquela NETA:  Daí pra cá a MULHER adquiriu liberdade; já escolhia o seu namorado, usava o traje que lhe agradasse, já podia votar e ser votada, estudar, trabalhar fora de casa porém, a MULHER continuou sendo responsável pelos afazeres domésticos, cuidar da casa, do marido e dos filhos porque, aprenderam com as MULHERES mais velhas que,  " A MULHER CASADA MESMO SENTADA NUM TRONO COMO UMA RAINHA É ESCRAVA DO MARIDO".

Exercendo uma profissão, recebendo um salário a MULHER contribui com o pagamento das despesas da família e, as obrigações domésticas sob à sua responsabilidade deixam a MULHER "presa", sem tempo pra viajar, descontrair, curtir férias, caso elas existissem. Até aí a MULHER sujeitava continuar unida ao esposo num casamento fracassado porque, " O QUE DEUS UNIU O HOMEM NÃO SEPARA"...

O desquite, o divórcio, a separação dos corpos não eram aceitos pela família porque a MULHER separada do marido sofria determinado  preconceito das más línguas, manchando a "honra" da família; observando a situação da MULHER sem marido, sem gozar a liberdade como a dele quando livre, na verdade pra ELA era melhor permanecer  juntos, sofrendo os maus tratos, decepções que aquela união trouxera, vivendo de aparência com o companheiro debaixo do mesmo teto do que, viver condenada à uma "prisão domiciliar".

Com orgulho fala a NETINHA sobre a total mudança na vida da atual MULHER:

_ Liberta! Poderosa!

Igual ao homem, com os mesmos direitos, sem diferença alguma... Aliás o homem continua livre de: mal-estar causado pela tensão pré-menstrual, cólica mensal, enjôo da gravidez, flacidez, celulite, parto natural ou cesariana, depressão pós parto...

Kkkkkkkkkkkkk

Fora essas pequeninas coisas NÃO há diferença entre o Homem e a "MULHER".

SANTA MULHER! VOCÊ É ÍMPAR EM TODOS OS TEMPOS! É ÚNICA COM O PODER DIVINO DE GERAR FILHO, DAR VIDA AO HOMEM.

QUE A MÃE DE JESUS LHE PROTEJA EM TODOS OS DIAS DA SUA VIDA.

(Jovane Sales)