Quer queira, quer não o exercício sociológico é questionar o Instituído, ou ao menos o que se tenta instituir por comportamentos isolados que vão se tornando gerais. Parece que nada aprendemos com as epidemias anteriores e muito menos com os exemplos advindos do estado do Amazonas recentemente. As medidas de saúde pública, hoje bem veiculadas pela Organização Mundial de Saúde, coisa que a século atrás era deficitário, se não forem combinadas com medidas sociais e culturais que se adequem as médias sanitárias podem nos conduzir a uma crise maior e sem precedentes, mas do que aquelas que já sentimos na pele, e que são visíveis aos nossos olho, talvez estejamos diante só da ponta de um iceberg!
A cultura negacionista em torno do
vírus (COVID-19) vai se arrastando e, de certa maneira, estimulada pelo final
de semana prolongado que cada vez mais
contagia mais e mais Macaubenses, sobretudo
combinadas a falta de planejamento estratégico municipal que deveria
promover ações estimando a probabilidade dos acontecimentos, e desta forma, ficando
a desejar a falta de conscientização oficial e prévia, tanto quanto de decretos
municipais prévios para conter, ou ao
menos inibir, certos tipos de comportamentos, que apesar de normais, não
são esperados para o momento,
contudo estimados!
A higiene/Saúde mental é um direito de todos, a economia não pode estagnar, a sociedade não vai parar
e nem pode dadas as condições materiais do momento em que se fala, porque
todos, dependemos de todos . E nas
sociedades mais avançadas e com alto
nível de especialização e divisão do trabalho, como dizia Durkheim nos seus
processos de interação social, em tempos
de pandemia, todas estas interações sem responsabilidade social do que
adiantam.
MN, Macaubense formada em Ciências Sociais
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